100 Textos da história antiga
100 Textos de História Antiga – Referências na mídia
Todos os livros publicados por Jaime Pinsky mereceram, à época de seu lançamento ou de novas edições, referências e resenhas na mídia. Entre os mais antigos que continuam em catálogo, contemplados com sucessivas edições até hoje, 100 Textos de História Antiga (atualmente publicado pela Editora Contexto) é dos mais estrelados, adotado em diversos cursos de História e faculdades de Direito e Filosofia.Vale a pena relembrar alguns comentários que saíram a seu respeito.
Resenha publicada na revista Comentário (n.50 anoXIII) 1972:
Cem textos sempre atuais
“Cem textos escolhidos com segurança e precisão de mestre. Cem textos de atualidade indiscutível: escravismo e justiça social, guerras de conquista, mitos, mudanças políticas, sistemas de governo, educação, família, mulher. Cem textos que o leitor lê num instante, envolvido por sua oportunidade, por sua atualidade – Cem Textos de História Antiga. Atualidade de quem? De Péricles, de Dracon, de Hamurabi, de Pisístrato, de Aristóteles, de César. Atualidade por quê? Por que os textos selecionados demonstram a perenidade dos problemas que assolam o homem desde os primórdios de sua história, e a incapacidade do homem em solucioná-los, e a eterna procura para resolver o insolúvel. A seleção de Jaime Pinsky é primorosa em termos de organização e estrutura historiográfica e intelectual; as traduções de nível excelente, as fontes jamais escondidas, o índice simples e claro. (...)”
Resenha publicada na revista Visão, 01 de agosto de 1972:
“Para o estudo científico da história, é imprescindível o exame de textos originais, documentos de época, que constituem uma fonte de matéria-prima para o historiador. (...) [na coletânea de textos organizada pelo professor Jaime Pinsky] foram traduzidos e publicados excertos do Código de Hamurabi, das obras de Aristóteles, Sêneca, Homero, Tito Lívio, Ovídio e outros. São apresentados documentos sobre a política, guerras de conquista, formas de propriedade, educação, família, mitos e cultos. Por último expõe-se a própria concepção de História dos antigos historiadores.”
Resenha de Félix de Athayde publicada no jornal Pasquim, 21 de agosto de 1980.
(...) todo estudante deve ler esse livro. É consulta obrigatória. E leitura necessária. Por ele pode-se chegar aos clássicos – a verdadeira água viva da cultura (...)”.
Resenha de Paulo Roberto Moser, publicada na revista Convivium (n.4, v.15) julho-agosto de 1972.
“Estamos diante de uma publicação excepcional (...). Senão vejamos: o que se pode e se deve esperar de um livro de textos num país como o Brasil? Sabidamente, e por vários motivos, não possuímos em vernáculo as obras mais importantes da cultura. (...) nossos editores, em geral, são tão ousados em publicações de fácil sucesso comercial quanto tímidos em relação às publicações verdadeiramente importantes. (...) Dessa forma (...) o livro de texto se apresenta com primordial importância para aqueles que (...) não podem ter acesso às edições originais. Mas para bem cumprir essa missão, ele deve ser organizado com muito critério e principalmente, com um máximo de objetividade (...). A obra 100 Textos de História Antiga pode ser classificada de primorosa. (...) Os textos foram agrupados por assuntos, dos mais variados e interessantes, além de permitirem uma visão da Antigüidade sob seus múltiplos aspectos. Temos, por exemplo: escravismo e justiça social; guerras de conquista; mitos, hinos e cultos; escolha de governante; mudanças políticas; a educação, a família, a mulher; agrupamentos humanos; perfis; a propriedade; historiografia. (...) Enfim, os “100 textos” foram retirados das fontes mais diversas da Antigüidade e permitem que se tenha uma visão ampla dos problemas que sempre preocuparam o homem. (...) Após cada texto, pode-se encontrar a citação rigorosa, dentro da técnica requerida, do local e da obra daquele autor onde o texto pode ser encontrado. (...) apresentado com todo rigor e objetividade, o livro de texto transforma-se em auxiliar de primeira qualidade para seminários e outros trabalhos acadêmicos. Os professores, não apenas os de História Antiga, têm agora a oportunidade de, nas universidades ou fora delas, ilustrar suas aulas com esses textos, propiciando aos alunos um conhecimento direto dos fatos históricos abordados e suas interpretações pelos melhores autores que a Antigüidade nos legou.”